sábado, 25 de dezembro de 2010

Tom Ford protesta contra culto à juventude e coloca idosos em cenas quentes na 'Vogue Paris'


Estilista é o editor convidado do volume de dezembro da revista

A “Vogue Paris” de dezembro, editada excepcionalmente pelo estilista americano Tom Ford, traz uma série de editoriais ousados. Além de Crystal Renn toda enfaixada e até um beijo gay em clima de faroeste, Ford colocou nas páginas da revista um casal de idosos em cenas quentíssimas.

Segundo o estilista, as fotos são um protesto contra o culto à juventude que permeia as revistas de moda. “Estou cansado da rejeição cultural à velhice e do estigma das rugas e cabelos brancos. Para este ensaio, eu imaginei um homem e uma mulher que estão juntos há muito tempo, fiéis um ao outro e sempre incandescentes de desejo”, disse ele.




quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Performance, performatividade e educação

Eis a nova edição da Revista "Educação & Realidade", do PPGEdu da UFRGS, cujo tema é "Performance, performatividade e educação". Dentre os artigos, a imperdível entrevista que Gilberto Icle e Marcelo de Andrade Pereira fizeram com o Richard Schechner.
Para acessar, clique na imagem abaixo:




Fourteen Actors Acting - NY Times Magazine

"In the past, we have invited the year’s great performers to be themselves for the camera and, on video, to talk about what they do. This year, we asked them to do it: to show us — in a few gestures and with a few props but without dialogue or story — what acting is. And here they are, striking some of the classic attitudes of cinema, turning their bodies and faces into instruments of pure, deep and enigmatic emotion." (A.O. Scott)


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“O corpo natural, em simbiose com os sistemas naturais, condicionado exclusivamente ou prioritariamente por ciclos biológicos, não existe mais como o conhecíamos. Tornou-se signo condicionado pela dinâmica das mídias, ou seja, tornou-se construção cultural (...) Somos artificiais em nossa fala, em nossa gestualidade e na maneira como nos vemos no espelho multiplicador de signos e de códigos morais. No entanto ardemos, por herança biológica, de uma instintiva chama de vitalidade: o desejo de ser desejado. É a partir desse vórtice carnal que a psicologia, aplicada à maneira como os corpos são exibidos e se movem uns em relação aos outros precisa ser pensada. A autora (Beatriz Ferreira PIRES) insere sua abordagem nessa perspectiva quando vê a modificação intencional do corpo pelas tatuagens e perfurações como meio para o desejo de se tornar um ser uno, integrado, visto, respeitado e desejado na diferenciação, no destaque de um todo neutralizado por padrões estéticos homogeneizantes” (BOCCARA apud PIRES, 2005, p. 10-12).


BOCCARA, Ernesto G. In: PIRES, Beatriz Ferreira. O corpo como suporte da arte: piercing, implante, escarificação, tatuagem. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.