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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Imagem opaca*



Jesus Cristo Gandhi Pelé
Robert de Niro Wolverine
Frankenstein Che Guevara
Reynaldo Gianechini Hitler
Don Juan Ayrton Senna
Super-Homem Faustão
Marilyn Monroe
Gene Kelly
Papa João Paulo II Xuxa
Deus Michael Jackson
Marlon Brando Lula
Alexandre Frota
Sílvio Santos
Amy Winehouse Beyoncé
Albert Einstein Shakespeare
Freddie Mercury
Freddie Krueger
Fred Astaire
Marina Abramovic Beuys
Ariane Mnouchkine
Pina Bausch
Tim Burton
Natalie Portman
Jiraya Drácula
Niemeyer Foucault Bauman
Tadeusz Kantor
Bob Wilson
Joãozinho Trinta
Johnny Depp
John Wayne
John Lennon
...



(*) "Uma imagem é opaca se, ao mesmo tempo em que mostra alguma coisa, mostra-se a si mesma. Uma imagem é opaca se não apenas representa alguma coisa, mas se representa a si mesma como imagem, quer dizer, como representante; se, enquanto ela mostra aquilo que representa, mostrar que ela representa" (WOLFF, Francis. Por trás do espetáculo: o poder das imagens. In: Novaes, Adauto (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005. p. 38).

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Eu sou Jesus Cristo


"É certo que o nascimento do monoteísmo é marcado pela luta contra o culto das imagens. A realidade absoluta, o além, o Deus bíblico são puras palavras. Deus é transcendente, inteiramente diferente dos homens e dos vivos, sem figura sensível. Daí a proibição das imagens no segundo mandamento. Entretanto, tudo muda com o cristianismo, porque Cristo é Deus, mas é também um homem visível. 'Jesus lhe disse: Aquele que me viu viu o Pai' (João, XIV, 8-9). E Paulo, na Epístola aos Colossenses (I, 15-20), vai ainda mais longe: 'O Filho é a imagem do Deus invisível'. Desde então, toda a história das imagens no Ocidente confunde-se com as diferentes interpretações possíveis dessas palavras. (...) se a questão das imagens é central na história do Cristianismo (...) é porque o mistério da Encarnação (que é o fundamento do cristianismo) reproduz o mistério, ou melhor, o mecanismo da imagem. Cristo é o Deus-Homem, é Verbo e Carne ao mesmo tempo; é o Filho visível do Pai invisível, duas naturezas em uma só pessoa, como a própria imagem - como toda imagem, qualquer que seja" (WOLFF, Francis. Por trás do espetáculo: o poder das imagens. In: Novaes, Adauto (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005. p. 35-36).