Sendo observados.
Sendo consumidos.
Invariavelmente.
Como as mulheres-putas de Amsterdã.
Nós somos as mulheres-putas de Amsterdã.
Invariavelmente.
Mas nossas vitrines são feitas de espelhos.
Nos vemos por dentro e gostamos do que vemos.
Como narcisos perdidos em um shopping center.
Queremos ver mais.
Consumir mais.
Espelhar mais.
Queremos fuder as mulheres-putas de Amsterdã.
E só assim nos encontraremos.
(Daniel Colin - 04 de janeiro de 2012)
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