"E quando nos vemos no espelho, o que vemos refletido é a imagem do Narciso que está em nós, mas não do vampiro que nos habita: este sempre escapa, mas escapa como viajante nômade (...). O vampiro que somos torna possível a imagem do Narciso que vemos: mas o vampiro é o que não pode ser contemplado, já que o espelho não reproduz a imagem de vampiro. Drácula contra Narciso" (SOUZA apud TUCHERMAN, Ieda. Breve história do corpo e seus monstros. p. 18-19)
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