"(...) se há uma arte que se beneficiou das aquisições da performance, é certamente o teatro, dado que ele adotou alguns dos elementos fundadores que abalaram o gênero (transformação do ator em performer, descrição dos acontecimentos da ação cênica em detrimento da representação ou de um jogo de ilusão, espetáculo centrado na imagem e na ação e não mais sobre o texto, apelo à receptividade do espectador de natureza essencialmente especular ou aos modos das percepções próprias da tecnologia...). Todos esses elementos, que inscrevem uma performatividade cênica (...) constituem as características daquilo a que gostaria de chamar ‘teatro performativo’" (FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. In: Sala Preta - Revista de Artes Cênicas. São Paulo: PPG Artes Cênicas USP, 2008, nº 8, p. 198).
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