Blog-registro do Mestrado em Artes Cênicas (UFRGS) de Daniel Colin. Pesquisa de caráter teórico-prático que se centra nos processos de criação do performer tendo o próprio corpo do artista como objeto de estudo. Investiga em que medida – e através de quais procedimentos - o performer consegue desconstruir/corrigir/transformar/reconstruir seu próprio corpo.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Papinho-Ana-Maria-Braga
A bosta toda é que eu me olho no espelho e não gosto do que eu vejo.
Menos 30kg, mais tônus muscular, mais simetria na estrutura óssea.
E me vem à cabeça todo esse "papinho-Ana-Maria-Braga" que diz que você tem que ser lindo por dentro e por fora.
Ah, vai se fuder, Ana Maria Braga!
Aposto que você é a primeira a me julgar pelo que vê!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
I REALLY REALLY REALLY want a famous face
“Tudo começou quando eu vi aquele programa da MTV americana pela primeira vez. ‘I Want a Famous Face’. A MTV acompanha jovens que passam por intervenções cirúrgicas para ficarem parecidos com pessoas famosas. Daí o nome do programa. A MTV deixa bem claro que não financia estas intervenções: são as próprias pessoas que optaram pela cirurgia plástica e pagaram por ela. A MTV apenas acompanha os jovens que passam por intervenções cirúrgicas para ficarem parecidos com pessoas famosas. Tinham os gêmeos atores que fizeram mudanças para parecerem com o Brad Pitt, porque segundo eles jamais conseguiriam um grande papel se não fossem tão bonitos quanto Pitt. Ou o da garota que era introvertida e dizia que queria muito virar uma stripper e, para tanto, precisava ficar parecida com a Britney Spears para deixar de ser tão tímida, já que ela defendia que abre aspas se eu ficar igual à Britney, eu vou encontrar o meu eu interior fecha aspas. Um muito bom é aquele do garoto que tinha que ficar igual ao Ricky Martin para conquistar sua melhor amiga, por quem sempre foi apaixonado. Depois que ele coloca implantes no queixo e conserta as sobrancelhas ele jura que fica igual ao cantor. Sua irmã chora muito olhando prá ele. Ela dizia que não o reconhecia mais... ‘Você não é o meu irmão. Você é o Ricky Martin!’ Começo a pensar: será que minha família me reconheceria se eu fizesse uma cirurgia plástica? Minha mãe me reconheceria? Meu pai? Minha mulher, meu filho? Minha irmã e meus amigos me reconheceriam? Vocês me reconheceriam?”
(Daniel Colin, 26 de outubro de 2011)
1ª Sequência do trabalho final
1) Prólogo (rostos) + Poema "Narciso-me"
2) Vídeo "Cristo"
3) Partitura de "movimentos famosos" + texto "I Want a Famous Face"
4) Masturbação (apagar os rostos)
5.1) Auto-mutilação: faixas de tecido e algodão
5.2) Operação Barriga Luminosa + Texto "Uma pessoa normal" (Orlan)
6) Vídeo Thaís "Desejos"
7) Samba-Frankenstein
domingo, 13 de novembro de 2011
"Vitrine" - Performance Happy Hour na Casa M
Teatro Sarcáustico e Casa M apresentam
VITRINE
Performance Happy Hour
VITRINE
Performance Happy Hour
O TEATRO SARCÁUSTICO e a Casa M apresentam a “Performance Happy Hour” Vitrine, parte integrante da pesquisa de mestrado (PPGAC-UFRGS) de Daniel Colin, um dos artistas mais premiados em Porto Alegre nos últimos anos, vencedor de 4 Prêmios Açorianos, 4 Troféus Tibicuera e 3 Prêmios Braskem, em diversas categorias.
A pesquisa em questão, intitulada Não-eu: a busca incessante do performer por si mesmo e orientada pela Profª Dra. Inês Marocco, caracteriza-se por ser um trabalho teórico-prático centrado nos processos de criação do artista performático, tendo o seu próprio corpo como objeto de estudo. Inserido numa sociedade que dita padrões corporais através da mídia, o performer critica a cultura do corpo utilizando princípios da Performance art na construção de suas obras. Utiliza as noções de “corpo canônico” e “corpo dissonante” como inspiração e investiga em que medida – e através de quais procedimentos - o performer consegue desconstruir/corrigir/transformar/reconstruir seu próprio corpo.
Vitrine – Performance Happy Hour foi criada especialmente para a Casa M e se constitui em um trabalho inédito de longa duração, de aproximadamente três horas, na qual o performer modificará seu corpo para se metamorfosear em ídolos populares. Os corpos-ídolos serão definidos pelo público presente, que elegerá celebridades pré-selecionadas a serem personificadas pelo performer, como, por exemplo, Brad Pitt, Valesca Popozuda, Madonna, Lima Duarte, dentre outros. O objetivo é o de que o artista consiga se remodelar corporalmente para assumir o maior número possível de características destas pessoas no tempo pré-determinado. A performance termina quando, transcorridos 180 minutos, o performer não possuir mais nenhum resquício de seu próprio corpo; ele se tornará um arremedo de si mesmo.
Outro objetivo desta Performance Happy Hour é criar um espaço de convívio na Casa M e, por isso, o TEATRO SARCÁUSTICO convida o público a trazer suas próprias bebidas e suas músicas em um mp3 player para serem tocadas durante a realização da performance.
SERVIÇO:
Teatro Sarcáustico e Casa M apresentam
VITRINE
Performance Happy Hour
VITRINE
Performance Happy Hour
Concepção: Daniel Colin, Ricardo Zigomático e Thais Fernandes
Performers: Daniel Colin + Ricardo Zigomático + Rafael Lopo
Produção: Daniel Colin
Realização: TEATRO SARCÁUSTICO
Quando? Dia 20 de novembro (domingo)
Horário? A partir das 19h
Onde? Casa M (Rua Fernando Machado, 513 – Centro)
Quanto? Entrada Franca
*Traga sua bebida e suas músicas preferidas num mp3 player!
www.teatrosarcaustico.blogspot.com
*Traga sua bebida e suas músicas preferidas num mp3 player!
www.teatrosarcaustico.blogspot.com
sábado, 29 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
Uma pessoa normal
“Eu não nasci assim. A gente se constroi, não sei se vocês sabem. Eu sou muito diferente disso que vocês estão vendo. Eu, na verdade, sou loiro, mas tinjo meu cabelo, prá não me destacar demais dos outros. O Elvis Presley também tingia... Meus olhos são azuis, mas uso lentes de contato. Meu olho só é caído assim porque fiz uma intervenção cirúrgica prá deixar minha expressão neutra mais “expressiva”. Meus dentes são todos brancos e sem cárie nenhuma, mas tomo café desesperadamente e obturei quase todos com amálgama, porque gosto de ver essa massa escura em cada um deles quando eu gargalho. Minha altura, na verdade é 1,90m, mas cortei um pedaço das minhas canelas prá me encaixar na estatura média de um brasileiro na minha idade. Eu não nasci gordo, na verdade eu coloquei silicone no quadril e no abdômen, porque é melhor assim. Já aproveitei e pus silicone aqui na minha papada porque acho mais charmoso. Minhas estrias foram todas feitas por um tatuador especializado. Eu injeto gordura saturada direto no sangue prá aumentar o meu colesterol. Meu peito é totalmente liso, mas eu coloco esses tufinhos de pêlo na frente e atrás prá dar um quê a mais na minha fisionomia. Meu pau media 21cm, mas eu cortei mais da metade fora, prá fazer coro à média de um brasileiro. Hoje eu sou uma pessoa normal!”
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Narciso-me
Sei que é tarde mas não me encontro
E se eu dormir e acordar diferente
Sem meu rosto
Seria um alívio
Confesso
Mas seria quem?
Quem?
Sem rosto
Alguém sem rosto
Ou com o rosto de alguém
Ninguém
Meu rosto sou eu?
Seu rosto é meu?
Quanto vale o seu rosto?
E o meu?
E se eu sonhar que sou outro alguém
Dorian Grey
Mantenha-me assim
Sempre assim
O que for melhor de mim
E o pior de mim...
Bota fora
Troca substitui subtrai suaviza substantiza supervisiona suplementa cicatriza
Embeleza
O pior de mim
Sei que é tarde
Mas meu corpo implode
Meu rosto afunda aprofunda
Meus dentes meus olhos meu nariz minha boca
Meu cabelo meu cérebro minhas orelhas
Meu peito meus braços antebraços coração
Minhas mãos
Meu pau meu cu meu culhão
Intestinos estômago
Joelhos pernas pés
Num vácuo de mim
Pra mim
Autofagia
Narciso-me
(06/10/2011)
E se eu dormir e acordar diferente
Sem meu rosto
Seria um alívio
Confesso
Mas seria quem?
Quem?
Sem rosto
Alguém sem rosto
Ou com o rosto de alguém
Ninguém
Meu rosto sou eu?
Seu rosto é meu?
Quanto vale o seu rosto?
E o meu?
E se eu sonhar que sou outro alguém
Dorian Grey
Mantenha-me assim
Sempre assim
O que for melhor de mim
E o pior de mim...
Bota fora
Troca substitui subtrai suaviza substantiza supervisiona suplementa cicatriza
Embeleza
O pior de mim
Sei que é tarde
Mas meu corpo implode
Meu rosto afunda aprofunda
Meus dentes meus olhos meu nariz minha boca
Meu cabelo meu cérebro minhas orelhas
Meu peito meus braços antebraços coração
Minhas mãos
Meu pau meu cu meu culhão
Intestinos estômago
Joelhos pernas pés
Num vácuo de mim
Pra mim
Autofagia
Narciso-me
(06/10/2011)
sábado, 3 de setembro de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
I'm nobody! Who are you?
I'm nobody! Who are you?
Are you nobody, too?
Then there's a pair of us -- don't tell!
They'd banish us, you know.
How dreary to be somebody!
How public, like a frog
To tell your name the livelong day
To an admiring bog!
(Emily Dickinson)
Are you nobody, too?
Then there's a pair of us -- don't tell!
They'd banish us, you know.
How dreary to be somebody!
How public, like a frog
To tell your name the livelong day
To an admiring bog!
(Emily Dickinson)
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Inspirações: Jenny Saville
"Jenny Saville: With the transvestite I was searching for a body that was between genders. I had explored that idea a little in Matrix. The idea of floating gender that is not fixed. The transvestite I worked with has a natural penis and false silicone breasts. Thirty or forty years ago this body couldn't have existed and I was looking for a kind of contemporary architecture of the body. I wanted to paint a visual passage through gender -- a sort of gender landscape. To scale from the penis, across a stomach to the breasts, and finally the head. I tried to make the lips and eyes be very seductive and use directional mark-making to move your eye around the flesh.
Simon Schama: So you really do manipulate what's in front of you through the mark-making. It's very striking -- I'm looking at a photograph of your transvestite painting Passage and that passage that moves from the penis and balls to the belly is really about the anatomy of paint as it constructs the body.
Jenny Saville: I have to really work at the tension between getting the paint to have the sensory quality that I want and be constructive in terms of building the form of a stomach, for example, or creating the inner crevice of a thigh. The more I do it, the more the space between abstraction and figuration becomes interesting. I want a painting realism. I try to consider the pace of a painting, of active and quiet areas. Listening to music helps a lot, especially music where there's a hard sound and then soft breathable passages. In my earlier work my marks were less varied. I think of each mark or area as having the possibility of carrying a sensation." (Extract from 'Interview with Jenny Saville by Simon Schama. In: Saatchi Galery site)
quinta-feira, 30 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
MEU CORPO PARADOXAL
“(...) um corpo metafenômeno, visível e virtual ao mesmo tempo, feixe de forças e transformador de espaço e de tempo, emissor de signos e transsemiótico, comportando um interior ao mesmo tempo orgânico e pronto a dissolver-se ao subir à superfície. Um corpo habitado por, e habitando outros corpos e outros espíritos, e existindo ao mesmo tempo na abertura permanente ao mundo através da linguagem e do contato sensível, e no recolhimento de sua singularidade, através do silêncio e da não-inscrição. Um corpo que se abre e se fecha, que se conecta sem cessar com outros corpos e outros elementos, um corpo que pode ser desertado, esvaziado, roubado da sua alma e pode ser atravessado pelos fluxos mais exuberantes da vida. Um corpo humano porque pode devir animal, devir mineral, vegetal, devir atmosfera, buraco, oceano, devir puro movimento. Em suma, um corpo paradoxal. Este corpo compõe-se de uma matéria especial que tem a propriedade de ser no espaço e de devir espaço, quer dizer de se combinar tão estreitamente com o espaço exterior que daí lhe advém texturas variadas: o corpo pode tornar-se um espaço interior-exterior produzindo então múltiplas formas de espaço, espaços porosos, esponjosos, lisos, estriados, espaços paradoxais de Escher ou de Penrose, ou muito simplesmente de simetria assimetria, como a esquerda e a direita (num mesmo corpo-espaço, portanto)” (GIL, José. Movimento total – O Corpo e a Dança.Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2001, p. 68-69).
segunda-feira, 9 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Palavra-voz-corpo-pensamento
"Ouvi mais de um cirurgião queixas sobre pacientes que chegam a seus consultórios exigindo que fiquem 'parecidas com Sharon Stone'" (p. 212)
"Fiz uma plástica com cada marido" (p. 220)
"(...) depois é que eu fiz a prótese da mama, fiz lipo, essas correções de que ela necessitava, não porque ela necessitava ser perfeita, necessitava para ganhar mais facilmente (...) a perfeição necessária de medidas de apresentação para que ela subisse rapidamente na vida" (p. 224)
"Cada vez que levantava e me olhava no espelho, 'não é possível, ah (...) acordar com essa cara, não quero acordar mais não' (risos)" (p. 229).
"A face, entre as regiões do corpo, é a que mais identifica o ser com o mundo. De certa forma, seria o espelho que reflete a essência do ser" (p. 229)
"O corpo é igual à casa, perde o valor e tem que reformar" (p. 230)
"Emagreci e aumentei meus seios. O meu corpo é minha melhor arma" (p. 239)
"Ela está rica, ela está superbem, fez lipo, botou silicone, fez não sei quantos tratamentos de pele e cabelo, e você olha pra Carla Perez e você não olha pra uma mulher fina. Vê uma moça de nível mais baixo. A maneira dela rir, de falar, de se posicionar, acho que ela não tem muita classe, as coisas que ela usa (...)tudo, ela não é uma mulher que tem nível (...) ela é igual aos jogadores de futebol" (p. 256)
(In: EDMONDS, Alexander. No universo da beleza: Notas de campo sobre cirurgia plástica no Rio de Janeiro. In: GOLDENBERG, Mirian (org.). Nu & Vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 189-261.)
"Fiz uma plástica com cada marido" (p. 220)
"(...) depois é que eu fiz a prótese da mama, fiz lipo, essas correções de que ela necessitava, não porque ela necessitava ser perfeita, necessitava para ganhar mais facilmente (...) a perfeição necessária de medidas de apresentação para que ela subisse rapidamente na vida" (p. 224)
"Cada vez que levantava e me olhava no espelho, 'não é possível, ah (...) acordar com essa cara, não quero acordar mais não' (risos)" (p. 229).
"A face, entre as regiões do corpo, é a que mais identifica o ser com o mundo. De certa forma, seria o espelho que reflete a essência do ser" (p. 229)
"O corpo é igual à casa, perde o valor e tem que reformar" (p. 230)
"Emagreci e aumentei meus seios. O meu corpo é minha melhor arma" (p. 239)
"Ela está rica, ela está superbem, fez lipo, botou silicone, fez não sei quantos tratamentos de pele e cabelo, e você olha pra Carla Perez e você não olha pra uma mulher fina. Vê uma moça de nível mais baixo. A maneira dela rir, de falar, de se posicionar, acho que ela não tem muita classe, as coisas que ela usa (...)tudo, ela não é uma mulher que tem nível (...) ela é igual aos jogadores de futebol" (p. 256)
(In: EDMONDS, Alexander. No universo da beleza: Notas de campo sobre cirurgia plástica no Rio de Janeiro. In: GOLDENBERG, Mirian (org.). Nu & Vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 189-261.)
domingo, 1 de maio de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
EU SOU BEYONCÉ: UMA REFLEXÃO-CRÍTICA SOBRE A PERFORMANCE ARTÍSTICA BE_ONCE (artigo)
Artigo meu publicado na Revista "Cena em Movimento", edição 2, do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC-UFRGS).
EU SOU BEYONCÉ: UMA REFLEXÃO-CRÍTICA SOBRE A PERFORMANCE ARTÍSTICA BE_ONCE - Daniel dos Santos Colin
RESUMO: Este artigo faz uma análise-crítica da performance artística BE_once, do grupo Teatro Sarcáustico (Porto Alegre/RS). A performance faz uma crítica à corpolatria ao confrontar duas ideias de modelo corporal: o “corpo canônico” e o “corpo dissonante” (FONTES, 2007). A partir da imagem corporal da cantora norteamericana Beyoncé, os performers remodelam seus próprios corpos através de artifícios como maquiagem, peruca e cinta modeladora, por exemplo.
PALAVRAS-CHAVE: Performance art; “Corpo canônico”; “Corpo dissonante”; Corpolatria.
***Para acessar o artigo completo, clique aqui.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
“Além dos impulsos do inconsciente, entra nos processos criativos tudo o que o homem sabe, os conhecimentos, as conjecturas, as propostas, as dúvidas, tudo o que ele pensa e imagina. Utilizando seu saber, o homem fica apto a examinar o trabalho e fazer novas opções. O consciente racional nunca se desliga das atividades criadoras; constitui um fator fundamental de elaboração. (...) Na verdade, porém, o ser humano não pode ser considerado em partes, só pode ser considerado como um todo integrando as suas partes (...) O ato criador, sempre ato de integração, adquire seu significado pleno só quando entendido globalmente” (OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1984, p. 55-56).
terça-feira, 26 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
“A mídia manipula o real (artificialmente se criam padrões, mitos, imagens etc. que passam a ser aceitos como verdade). O que se faz na performance é, utilizando-se essas mesmas ‘armas’ (incluindo-se tecnologia e eletrônica), manipular também o real para se efetuar uma leitura sob outro ponto de vista” (COHEN, Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Editora Perspectiva S.A., 2009, p. 88).
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
"(...) se há uma arte que se beneficiou das aquisições da performance, é certamente o teatro, dado que ele adotou alguns dos elementos fundadores que abalaram o gênero (transformação do ator em performer, descrição dos acontecimentos da ação cênica em detrimento da representação ou de um jogo de ilusão, espetáculo centrado na imagem e na ação e não mais sobre o texto, apelo à receptividade do espectador de natureza essencialmente especular ou aos modos das percepções próprias da tecnologia...). Todos esses elementos, que inscrevem uma performatividade cênica (...) constituem as características daquilo a que gostaria de chamar ‘teatro performativo’" (FÉRAL, Josette. Por uma poética da performatividade: o teatro performativo. In: Sala Preta - Revista de Artes Cênicas. São Paulo: PPG Artes Cênicas USP, 2008, nº 8, p. 198).
terça-feira, 12 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Transexual brasileira Lea T entra em lista das modelos mais importantes do mundo
"Lea T, transexual brasileira, acaba de ser inclusa na lista das modelos mais importantes do mundo. A 40° posição é dela. Dentre seus trabalhos mais conhecidos estão fotos para a Givenchy. Lea é adorada pelo estilista da marca.
Em comunicado à imprensa, a Way Models, que a representa no Brasil disse que 'ela já sabe da novidade e está super feliz com a indicação'”.
Post original: http://forumbaianolgbt.blogspot.com/2011/01/transexual-brasileira-lea-t-entra-em.html
Post enviado por Helene Biehl: http://blogconfis.blogspot.com/2011/02/it-lea-t.html
Em comunicado à imprensa, a Way Models, que a representa no Brasil disse que 'ela já sabe da novidade e está super feliz com a indicação'”.
Post original: http://forumbaianolgbt.blogspot.com/2011/01/transexual-brasileira-lea-t-entra-em.html
Post enviado por Helene Biehl: http://blogconfis.blogspot.com/2011/02/it-lea-t.html
Performatividade e teatralidade
"Qual o limite, que diferença estabelecer entre performatividade e teatralidade? Talvez seja neste reportar-se à si e à identidade, mais forte na performatividade que na teatralidade, que devemos encontrar uma distinção possível. O processo performativo age diretamente no coração e no corpo da identidade do performer, questionando, destruindo, reconstruindo seu eu (moi), sua subjetividade sem a passagem obrigatória por uma personagem. A performance toca o sujeito que vai para a cena, que se produz, que executa. (...) O ato performativo está no coração do funcionamento humano" (FÉRAL, Josette. Performance e performatividade: o que são os Performance Studies?, p. 83 In: MOSTAÇO, E., OROFINO, I., BAUMGÄRTEL, S., COLLAÇO, V. (organizadores). Sobre performatividade. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2009).
quinta-feira, 7 de abril de 2011
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